Defesa de salgadeira que esquartejou marido alega que idosa sofria abusos sexuais e era ameaçada

Defesa alega que idosa esquartejou marido por ser vítima de abusos

Julgamento de Aparecida está marcado para o dia 11 deste mês

Com o julgamento perto, que deve ocorrer no dia 11 deste mês, a defesa da salgadeira Aparecida Graciano de Souza, de 63 anos, acusada de envenenar e esquartejar o marido de 64 anos, Antônio Ricardo Cantarin, em Selvíria, a 399 quilômetros de Campo Grande, alegou que a idosa sofria abusos sexuais e era ameaçada de morte.

Conforme os advogados Kethiny Figueiredo, Rogério de Souza e Valdir Rocha dos Santos, Aparecida teria vivido durante quase dois anos sob cárcere emocional, sendo supostamente dopada e violentada rotineiramente pelo marido.

Aparecida era forçada a consumir bebidas alcoólicas misturadas a medicamentos e abusada enquanto estava inconsciente, de acordo com o relato dos advogados ao site Rádio Caçula. “Ela foi colocada em uma situação de terror diário. No dia dos fatos, ele se revelou: disse que não precisava mais dopá-la para fazer o que queria. Aquilo foi o estopim”, relatou o  Valdir Rocha.

Relembre o caso

Em interrogatório, a idosa contou que se lembrou de quando a irmã quase morreu ao ingerir veneno de rato, e por isso, resolveu dar ao marido, dizendo que era remédio. Ao anoitecer, constatou que o marido já havia morrido e ela cobriu o corpo com um lençol.

Na segunda-feira, dia 22 de maio de 2023, a mulher disse para os vizinhos que parentes do marido haviam levado ele para tratamento em São José do Rio Preto, em São Paulo.

Preocupada com o corpo que estava em sua residência e já estava cheirando mal, na terça-feira, dia 23, pela manhã, a idosa esquartejou o marido separando o tronco, a cabeça e braços e pernas. Disse ainda que sempre matou porcos e sabia como fazer esse procedimento. Ela então colocou plástico na cama e usou panos para conter o sangramento.

No dia seguinte, quarta-feira, dia 24, como o cadáver começou a cheirar mal, a mulher colocou o tronco em uma mala preta e o restante em sacos plásticos e armazenou em um freezer.

Como não conseguia carregar a mala com o corpo, a mulher pediu ajuda de dois rapazes, dizendo que na mala havia retalhos de tecidos. Após colocar a mala dentro do carro, a mulher seguiu em direção à rodovia, na saída para Três Lagoas, depois entrou em uma estrada que já conhecia e empurrou a mala da porta do carro e voltou para a cidade.

No outro dia, quinta-feira, dia 25, a mulher não conseguiu se desfazer do restante do corpo, pois o carro havia apresentado problema. Então, no dia seguinte, conseguiu deixar as outras partes também na saída para Três Lagoas.

No mesmo dia, a polícia apareceu em sua casa. A princípio ela negou, mas depois de entrar em contradição confessou que matou o marido com veneno de rato e o esquartejou. Então, indicou aos policiais onde estava o restante do corpo.

Com o julgamento perto, que deve ocorrer no dia 11 deste mês, a defesa da salgadeira Aparecida Graciano de Souza, de 63 anos, acusada de envenenar e esquartejar o marido de 64 anos, Antônio Ricardo Cantarin, em Selvíria, a 399 quilômetros de Campo Grande, alegou que a idosa sofria abusos sexuais e era ameaçada de morte.

Conforme os advogados Kethiny Figueiredo, Rogério de Souza e Valdir Rocha dos Santos, Aparecida teria vivido durante quase dois anos sob cárcere emocional, sendo supostamente dopada e violentada rotineiramente pelo marido.

Aparecida era forçada a consumir bebidas alcoólicas misturadas a medicamentos e abusada enquanto estava inconsciente, de acordo com o relato dos advogados ao site Rádio Caçula. “Ela foi colocada em uma situação de terror diário. No dia dos fatos, ele se revelou: disse que não precisava mais dopá-la para fazer o que queria. Aquilo foi o estopim”, relatou o advogado Valdir Rocha.

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